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FÓRUM SOBRE SERVIÇOS PROFISSIONAIS

Beatriz Azevedo Castro
20/05/2014



O companheiro Márcio Arroyo, na última reunião do Clube, nos falou sobre a Avenida de Serviços Profissionais como um guia de atuação para todos os rotarianos e promoveu um Fórum de debates com os companheiros.

Ressaltou que a ocupação de cada um deve ser uma condição adicional de Servir, fazendo todo o possível para dignificar a profissão que ocupa, promovendo os mais altos padrões éticos no seu exercício, ser justo com empregados, empregadores, concorrentes e com todos os demais elos da cadeia de relacionamento comercial e profissional.

Deve-se conhecer o devido respeito a todas as ocupações úteis à sociedade e oferecer conhecimentos profissionais para propiciar oportunidades aos jovens e melhorar a qualidade de vida da comunidade. Isto inclui não procurar obter de um rotariano nem lhe outorgar privilégios ou vantagens, que não sejam normalmente concedidos num relacionamento comercial ou profissional. No RC de São Paulo, os Serviços Internos têm como sugestão do RI: programe uma conversa no Clube sobre as Classificações, visite o local de trabalho dos associados, organize e participe de um grupo de companheirismo relacionado à sua profissão, participe de um projeto humanitário que precise de suas habilidades profissionais. “A cada dia o mundo está diferente, o comum é tratado como normal, a liberdade confundida com liberalidade, a concorrência desleal em todas as profissões, tudo o que foi dito. O limite é a essência do bom senso, mas infelizmente muitos dos nossos governantes atropelam o limite e deixam o bom senso desviar-se definitivamente”, ressaltou o palestrante.

Após sua apresentação, Márcio Arroyo convidou os presentes ao debate, não apenas sobre os Serviços Profissionais, mas indo além, lançou uma questão aos associados: “quais seriam as atitudes e a participação que um rotariano deve ter para ajudar a corrigir a situação atual de nossa sociedade? ”

Para o Presidente Carlos Goulart, o tema abordado por Márcio era muito pertinente por estarmos vivendo uma situação na qual o rotariano pode ajudar e muito, principalmente neste ano eleitoral, com a divulgação do voto consciente.

Ele salientou que em janeiro deste ano entrou em vigor a Lei Anticorrupção, que estabelece a responsabilização objetiva da pessoa jurídica, passando ela a ser um instrumento a mais de suporte e fomento a condutas éticas.

Luiz Alvaro de Menezes, companheiro e médico, disse que faria uma colocação além de sua profissão, pois desde 2007 quando se tornou rotariano, percebe a atuação do Rotary como uma entidade bem intencionada e séria que procura substituir o Estado nos seus deveres, caminhando com ele em paralelo no que se refere às suas obrigações de atender por exemplo, a população nos seus direitos à saúde e educação. Entende que o Rotary deve intervir para que o Estado volte a desempenhar suas verdadeiras obrigações, implicando em sua atualização, seja nas leis e até na própria Constituição.

O companheiro Jésus Soares reforçou a necessidade do cumprimento das funções do Estado sem qualquer desvio.

Rafael Ribeiro do Valle disse: em relação ao que Márcio acabou de falar, acredito que devemos focar em acabar com as mazelas, parte delas colocadas por Luiz Alvaro, cujo foco tem que ser o exemplo: no nosso trabalho, em nossas empresas, em nossos consultórios, nos nossos hospitais. O exemplo é que vai permear e modificar esta situação.

Para Benedicto Dutra, as palavras de Márcio Arroyo são realmente o que o mundo está precisando e particularmente o Brasil. “Hoje o editorial de um jornal fala sobre o grande atraso em que nos encontramos ao nos depararmos com pessoas que querem fazer justiça com as próprias mãos”. Portanto, essas orientações do Rotary que são fortíssimas, devem ser mais divulgadas para ajudar a sociedade a sair desta situação retrógrada em que se encontra.

Manoel Joaquim Ribeiro do Valle compartilhou que ao ver, uma grande divulgação da mudança no logotipo dos Correios, numa época de pré-eleição, é um desperdício do dinheiro público que vem ao encontro do que Márcio Arroyo falou.

Para Dora Silvia, não adianta restringir as falas apenas dentro dos Clubes, “nós temos que sair às ruas, ir falar lá fora; quem já fez ou fará alguma ação hoje? ”.

Márcio Arroyo encerrou com a mensagem: “A força do trabalho do Rotary é a grande oportunidade de utilizarmos nossas experiências profissionais e nos entregarmos à busca de soluções humanitárias para um mundo melhor”.



Beatriz Azevedo Castro, Diretora Executiva – Espaço Conhecimento – associada ao Rotary Club de São Paulo
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