Adultos dizem que educação moral, ética, etc. é papel da família. Mas consideremos o contexto da vida atual: a televisão educa, a internet educa, as peças publicitárias educam, os valores sociais educam também. Mesmo que a família invista fortemente na formação dos mais novos integrantes do grupo, eles estão sujeitos a muitas outras influências. Investir na formação do espírito crítico dos mais novos talvez seja um bom caminho. Investir nas virtudes é outra boa possibilidade.
Faltam propósitos nobres. O vídeo mencionado no artigo evidencia as consequências do que os jovens têm aprendido com as comunicações de massa. Os filmes, tanto quanto a internet, revelam as mais grotescas baixarias, sem oferecer imagens e atitudes dignas da espécie humana. Eles precisam entender que se as coisas vão mal, a culpa cabe a nós mesmos, que permitimos tudo isso sem opor uma resistência visando um mundo melhor. Eles têm de ser motivados para a melhora, o oposto do que está sendo oferecido.
Fonte: Folha de S. Paulo