Os cientistas atribuíram ao degelo no Ártico, a função do motor que está acelerando as alterações climáticas. O derretimento do gelo do Ártico se tornaria um motor de mudanças climáticas mais acentuadas, diz documento da WWF.

 

O relatório prevê que a perda acentuada do gelo com o aquecimento do Ártico influenciaria o clima além da região. O fenômeno mudaria a temperatura e os padrões de precipitação de chuvas na Europa e na América do Norte, afetando a agricultura, florestas e recursos hídricos. "Temos o pé afundado no acelerador e caminhamos para o abismo", declarou Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU na conferência sobre o clima reunida em Genebra.

 

O degelo decorre do aquecimento atribuído ao continuado e crescente volume de gás carbônico lançado na atmosfera pelas atividades desenvolvidas pelos humanos no planeta. A destruição da cobertura florestal do planeta, também exerce influência. O degelo esfria as correntes marítimas que remetem massas frias para os continentes, alterando a salinidade das águas. Quando não existem nuvens encobrindo o Sol seus raios aquecem tudo o que tocarem. Atualmente estamos sentindo essa caloria na pele de forma cada vez mais acentuada, como em nenhuma outra época.

 

“O Ártico ficará livre de gelo no verão dentro de aproximadamente 20 anos e que muita dessa redução acontecerá dentro de dez anos", avaliou o professor Peter Wadhams, que já visualiza o Pólo Norte como um mar aberto no futuro.

 

O Sol está aquecendo os oceanos. No Pacífico, acelera-se a evaporação. O aumento das chuvas está ligado ao aumento de nuvens no céu como uma forma de redistribuição das águas para o subsolo dos continentes. Tem chovido intensamente em varias partes do planeta. São chuvas pesadas decorrentes de formações de nuvens enormes. O grande volume de água despejado em pouco tempo está acarretando perturbação nas regiões onde a densidade populacional é elevada.

 

Massas de ar quente e seco e massas de ar muito frio, se alternam, fazendo a temperatura variar em grande amplitude em períodos muito curtos. De um dia para outro, vamos de calor abrasador para frio enregelante. Às vezes a alternância se dá no mesmo dia. Ventos fortes agitam as árvores e destelham casas, anunciando a chegada dos vendavais da renovação.

 

Enfim, são muitos os fatores agindo simultaneamente e que estão rompendo o maravilhoso equilíbrio natural que regula o clima, as chuvas, a purificação do ar, e o recebimento da poderosa energia solar, tudo isso em conjunto harmônico assegurando a vida e as condições de vida no planeta. Então poderíamos indagar se também não existiria algum outro motor externo acelerando as explosões solares que lançam calor aumentado, agravando os efeitos das ações inadequadas praticadas na Terra.

 

Vejamos alguns conceitos extraídos da Wickpedia. Diferente de um tornado ou ciclone, um vendaval pode ser relacionado ao encontro entre duas massas de ar que giram em sentido oposto, favorecendo o desenvolvimento de uma terceira massa de ar que se desloca como um lançamento de ambas. Um vendaval não se assemelha a um tornado, tempestade tropical ou mesmo a um redemoinho, porque a sua forma de passagem por uma região não é a de uma tormenta que atua com sentido de giro, mas sim de um deslocamento em uma direção definida pelas massas de ar que se encontram e favorecem a atividade do fenômeno.

 

Um tornado é um pequeno, porém intenso, redemoinho de vento, formado por um centro de baixa pressão durante tempestades. Se o redemoinho chega a alcançar o chão, a repentina queda na pressão atmosférica e os ventos de alta velocidade (que podem alcançar mais de 500 km/h) fazem com que o tornado destrua quase tudo o que encontrar no meio de seu caminho.

 

O vento pode ser considerado como o ar em movimento. Resulta do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo. Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica, estando diretamente relacionadas à radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar. Formam-se a partir de influências naturais: continentalidade, maritimidade, latitude, altitude e amplitude térmica.

 

Uma tempestade, tormenta ou temporal é um fenômeno atmosférico com duração típica de dezenas de minutos e marcado por ventos fortes, trovoadas, relâmpagos e raios. As tempestades estão em geral associadas às nuvens do tipo Cumulus nimbus.

 

Pressão atmosférica é a pressão exercida pela atmosfera num determinado ponto. É a força por unidade de área, exercida pelo ar contra uma superfície. Se a força exercida pelo ar aumenta em um determinado ponto, consequentemente a pressão também aumentará. A pressão atmosférica é medida por meio de um equipamento conhecido como barômetro.

 

Radiação solar é a designação dada à energia radiante emitida pelo Sol, em particular aquela que é transmitida sob a forma de radiação eletromagnética. Cerca de metade desta energia é emitida como luz visível na parte de frequência mais alta do espectro eletromagnético e o restante na do infravermelho próximo e como radiação ultravioleta. A radiação solar fornece anualmente para a atmosfera terrestre 1,5 x 1018 kWh de energia, a qual, para além de suportar a vasta maioria das cadeias tróficas, sendo assim o verdadeiro sustentáculo da vida na Terra, é a principal responsável pela dinâmica da atmosfera terrestre e pelas características climáticas do planeta.

 

Ora, como se poderia imaginar que todo esse mecanismo possa ser obra do acaso. Na verdade se trata de um funcionamento harmônico e dinâmico que obedece a rigorosas leis naturais. Ao homem cabe o incessante estudo dessas leis, adaptando-se a elas para colher progresso real e felicidade, em harmonia com a natureza.

Veja vídeo a respeito.
 

 

Devido ao grande número de perguntas sobre esse assunto, entrei em contato com o especialista no assunto: Paulo Nobre, pós-doutor em meteorologia pela Columbia University, que gentilmente respondeu a algumas questões.