O filme
A Cabana chega às telas dez anos após a publicação do livro de William P. Young, lançado em 2007, trazendo mensagem de autoajuda, destacando as influências dos sentimentos de culpa e ódio, mostrando a importância da confiança, perdão, alegria e gratidão. As pessoas não devem permitir que a tristeza encontre passagem e tome conta de seu ser. Em vez disso, têm se movimentar para ultrapassar os obstáculos sem ficar maldizendo a vida.
O cenário e os personagens utilizados pelo autor para adentrar na polêmica questão da Justiça e Amor do Criador encontra pouco eco na mente do homem do século 21, influenciado pela avalanche de informações e imagens a que está submetido. Os tempos são outros e diante de tantas situações trágicas que se abatem sobre os seres humanos, a atitude certa é desenvolver o máximo esforço para procurar as respostas. A grande dificuldade dos seres humanos para compreender o significado da vida é a falta de esforço para buscar a Luz da Verdade, a sabedoria real que contém lógica e naturalidade, mas que ficou soterrada sob um amontoado de interpretações erradas e alterações introduzidas por ignorância ou outros interesses.
Falta o saber sobre as reencarnações. O ser humano é o espírito guarnecido pela alma que vivifica o corpo terreno e que preexistia há milênios, tendo, através da reencarnação, a possibilidade de permanecer por um novo período no grande ponto de transição que é a Terra, de onde poderá desembaraçar-se das trevas dos erros humanos, fortalecer-se, reencontrar-se consigo mesmo e com o perdido caminho da iluminação.
O espírito de Mack foi conduzido para a matéria fina enquanto seu corpo permanecia inerte. Encontrou-se com guias espirituais que mostraram a ele o funcionamento das leis da Criação que, uma vez reconhecidas e respeitadas, elevam o espírito. Ele viu a planície florida onde o espírito da pequena Myssi brincava alegremente e teve noção de que a vida não acaba com a morte terrena. Reconheceu que tudo que o ser humano faz de bom ou mau recai sobre si mesmo. Que o perdão liberta. Que o saber das perfeitas leis da Criação gera confiança. Que a alegria de viver para evoluir é a melhor forma da gratidão pelo dom da vida.