O ser humano perdeu a visão do significado e propósito da vida, enveredou pela vida material como se fosse única esquecendo-se da alma que precisa e deve atuar beneficiadoramente com a colaboração do cérebro que quer dominar e impor a sua vontade.
O grande problema no relacionamento humano está no cérebro que não quer trabalhar em conjunto com a alma. Pessoas que se alegram espontaneamente ao se encontrarem, se beneficiam mutuamente, pois a sua alegria provém da alma e por isso possui energia real.
O cérebro sem alma se torna dominante devido à sua restrição egoística, agindo com astúcia para acobertar a sua cobiça e desconfiança. Em sua ansiedade crescente, nada o satisfaz plenamente, impedindo a serenidade.
O homem vai tendendo a ser como as máquinas de inteligência artificial sem alma, reduzindo a si mesmo e a sua dimensão humana. O cérebro, deixado sem controle, nega-se a ser o instrumento a serviço do querer da alma consciente, que hoje se encontra algemada e precisa ser despertada para atuação consciente.