A situação é complicada, mas é simples de entender: o grande atraso do Brasil decorre da falta de preparo da população que tem permanecido apartada dos reais problemas da vida, sendo condicionada a um viver de quimeras e ilusões, esquecendo que o progresso pessoal e do país é fruto do trabalho dedicado na autoeducação e na concretização dos propósitos enobrecedores. Futebol, carnaval e telenovela são importantes como lazer, não como finalidade de vida.
O grande desafio para quem assumir a presidência está em transformar o Brasil num país com progresso ordenado. Como o Brasil poderá planejar suas contas internas e externas com equilíbrio, sustentabilidade, empregos e bom preparo da população? Reduzir tamanho do Estado, cortar despesas supérfluas, ajuste da carga tributária poderia dar fôlego ao orçamento, mas ainda fica a grande questão de como dar equilíbrio e sustentabilidade à conta corrente do país com o exterior, sem ter de ficar eternamente dependente de financiamento externo.