A preocupação em formar jovens em vulnerabilidade social sempre foi foco do Centro Profissionalizante Rio Branco, mantido pela Fundação de
Rotarianosde São Paulo. Sua atuação é fundamentada em proporcionar, a cada semestre, para aproximadamente 250 adolescentes de 15 a 18 anos, o Programa de Aprendizagem Profissional. Ministra ainda, atividades teórico-práticas a 120 de seus alunos contratados como aprendizes nas empresas da Região Oeste da Grande São Paulo.
Com um foco alicerçado e em sintonia com as demandas atuais do mercado de trabalho, percebemos com alegria o fortalecimento de nossa credibilidade na comunidade empresarial.
Isto nos permite ser referência quando o assunto é formar jovens para atuarem nas empresas. Saber portar-se no ambiente profissional, ter iniciativa e trabalhar em equipe, com empatia, são apenas alguns dos quesitos na formação oferecida e que nos garantiram êxito nos programas profissionalizantes.
A exemplo disso, em 2003, vivenciamos uma grande conquista quando efetivamos uma parceria no programa Entra 21 – Financiamento para a capacitação de jovens de baixa renda para a inserção no mercado de trabalho – com a International Youth Foundation quando, depois de concorrer com mais de 800 instituições na América Latina e Caribe, fomos selecionados para formar jovens num programa de tecnologia da informação e comunicação. O principal fator para a aprovação da nossa entidade foi a formação ofertada aos jovens nas denominadas habilidades para a vida.
O cuidado na inserção laboral, selecionando e encaminhando às empresas jovens com o perfil solicitado, e a orientação aos gestores que os chefiarão durante o período de atividades práticas – estabelecendo assim uma ação preventiva quanto às particularidades da inserção de menores de idade – são tarefas (e por que não dizer missões) do CEPRO, cumpridas à risca e bem‑sucedidas em seus resultados. Com estes diferenciais, em 2007 nos adaptamos às especificidades da Lei do Aprendiz (10.097/2000) e em 2009, por determinação do Ministério do Trabalho e Emprego, nos candidatamos à validação de nossos programas no CNA (Cadastro Nacional de Aprendizagem) e a conquistamos. O novo programa passou a ter seis meses de preparação profissional inicial para poder inserir o jovem nas empresas como aprendiz e atender à demanda das cotas instituídas para médias e grandes empresas.
Desde 2008 acompanhamos a criação do Fórum Nacional de Aprendizagem, onde testemunhamos a preocupação do governo em atingir as metas de contratação de aprendizes no Brasil. Atualmente, estamos presentes no FOPAP (Fórum Paulista de Aprendizagem), conduzido pela SRTE/SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo), contribuindo para os objetivos de debater e propor formas de atuação conjunta dos órgãos públicos, empresas e entidades, visando à ampliação da aprendizagem profissional; desenvolver, apoiar, propor e divulgar ações de mobilização para o cumprimento da Legislação do Aprendiz e aprofundar o debate sobre questões relevantes da aprendizagem profissional, visando elaborar e propor sugestões de aperfeiçoamento das normas, procedimentos e práticas locais, estaduais e nacionais de aprendizagem profissional.