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INCENTIVAR OS JOVENS


19/03/2011



Sem dúvida nenhuma, cada vez mais, as novas gerações se percebem num mundo hostil à vida com enormes dificuldades para um viver sereno. Aturdidos, sem saber o que fazer, muitos jovens acabam perdendo o interesse pela vida áspera e fortemente individualista, deixando de dar a sua contribuição renovadora para uma progressiva melhora nas condições gerais de vida no Planeta.

O que as gerações anteriores fizeram, na verdade, foi fortalecer o comodismo e a indolência das novas gerações para que não se tornassem incômodas com suas indagações e busca de lógica nos acontecimentos humanos.

Tratava-se de desviar os jovens de suas indagações e inconformismo, próprios da adolescência, sobre tantas misérias e injustiças. Nesse sentido, todos os meios passaram a ser válidos no esforço de neutralizar a ânsia renovadora da juventude. A começar pela religião com seus postulados ilógicos e contrários às leis naturais da Criação; passando pelas fantasias irrealizáveis, no entorpecimento da sexualidade embrutecida, por fim na permissividade e no uso de drogas, corrompendo o caráter, interceptando a compreensão do real sentido da vida.

Em seu inconformismo, os jovens anseiam por um mundo melhor onde haja a esperança de um melhor futuro. Porém, ao se depararem com tantas barreiras, se quedam desanimados e, sem esperança que a melhora seja possível, deixam-se ser levados sem que tenham estabelecido propósitos definidos para suas vidas.

Nos anos 60 as novas gerações tinham nítida consciência do estado lastimável da humanidade. No entanto, as novas gerações são puxadas para o conformismo, de forma consciente ou não, sendo levadas a crer, através de mecanismos anônimos e invisíveis, que o mundo sempre foi assim, que a miséria e a ignorância fazem parte da humanidade e que não há como mudar a vida para melhor. Muitos jovens não aceitam isso, mas impotentes se quedam desanimados, desistindo de tudo, agarrando-se a qualquer sucedâneo que os mantenham distraídos. Por fim, comodamente acabam aceitando essas teorias sem questioná-las de forma lógica sob a luz da verdade, pois perderam o hábito de raciocinar logicamente.

Agora, não podemos mais esconder o sol com peneiras. Com realismo, as novas gerações deverão se conscientizar do triste papel desempenhado pelos humanos em sua trajetória evolutiva marcada pela destruição. Mas elas também precisam reconhecer que não será com revoltas e banhos de sangue que retornaremos ao caminho certo. O único caminho transitável é o do saber real, sem místicas, sem dogmatismos, sem fantasias que se opõem à lógica natural, para que seja aplicado na conquista de um futuro melhor para nós e nossos descendentes.
 



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