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ROTARY E ALFABETIZAÇÃO


15/09/2011



Em 1985, o Rotary declarou que níveis básicos de alfabetização são uma pré-condição para a paz. Mais da metade dos 33 mil Rotary Clubs em todo o mundo oferecem assistência a diversos níveis de analfabetismo e treinamentos para professores. Muitos dos projetos podem ser facilmente copiados, o que aumenta sua abrangência e impacto.

Esses projetos beneficiam crianças dentro e fora de instituições de ensino, adultos analfabetos (sobretudo mulheres), grupos especiais e também professores, ao oferecer-lhes treinamento. O objetivo é inspirar, guiar e apoiar as autoridades locais no sentido de diminuir os níveis de analfabetismo em países em desenvolvimento. O Projeto Lighthouse realizado na Tailândia, por exemplo, foi tão bem-sucedido que o governo daquele país o adotou como um programa nacional. Iniciativas semelhantes foram financiadas por Rotary Clubs na Austrália, Bangladesh e África do Sul.

Exemplos de projetos de alfabetização:

Educação pré-escolar

Quanto mais cedo a criança for alfabetizada, melhor será seu aprendizado no futuro. Os rotarianos trabalham com pais e educadores para incentivar o hábito da leitura desde a mais tenra idade. Aproximadamente 115 Rotary Clubs apoiam atualmente a Dollywood Foundation’s Imagination Library, a qual proporciona a crianças um livro por mês, do nascimento até os cinco anos de idade. O programa também ajuda a fortalecer laços familiares incentivando a interação entre pais e filhos durante momentos de leitura. Hoje a Imagination Library existe em 47 estados além de partes do Canadá e Reino Unido, e já forneceu mais de 15 milhões de livros.

Programas de alfabetização de adultos

Muitos adultos em países desenvolvidos e em desenvolvimento não possuem as habilidades necessárias para manter um emprego ou desempenhar tarefas básicas do dia a dia. Os obstáculos criados pelo analfabetismo, desde a dificuldade em achar um emprego à pressão constante para ocultar o problema, trazem consequências graves.

O Rotary Club de Port Harcourt, Nigéria, patrocinou um projeto chamado “Provisão de Materiais Educacionais para Adultos e Educação Informal”, que visava reduzir a população de adultos analfabetos e fortalecer a iniciativa de educação básica universal do governo federal.

Alfabetização de mulheres

A taxa de analfabetismo entre mulheres é muito mais alta do que entre homens, pois em muitas partes do mundo o ensino é negado a meninas. Estudos a respeito em países de baixa renda mostram uma diferença de 20% entre os sexos.

O Rotary Club de Budge Budge, Índia, fundou cinco centros de alfabetização em vilarejos remotos atendendo, entre outros, a crianças e meninas. Para atrair este público, é oferecido treinamento profissional, como costura e confecção de cestas e sacolas de papel. Com essas habilidades, as mulheres podem se sustentar.

No Brasil vários clubes participam de programas de alfabetização e escolas profissionalizantes como o CEPRO. Incentivar o hábito da leitura. Incentivar a melhora na qualidade do ensino, significa melhorar a qualidade humana, mas isso deve começar em casa. Pais e mães devem se conscientizar da importância da leitura. Enfim, deve surgir um novo foco na Educação voltando-se prioritariamente para desenvolver o ser humano que sabe harmonizar intuição e raciocínio que não se deixa abater, autoconfiante, que quer evoluir e alcançar suas metas sem precisar ser dominador ou alvo dos aplausos, sem precisar ferir o próximo com arrogância e truculência, que saberá tratar com serenidade e respeito cada pessoa merecedora disso. Será feliz e atuante, pois saberá como realizar seus sonhos e, tudo em sua vida, terá sentido.

Fonte: Rotary




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