No último dia 18 de outubro, o escritor e articulista Benedicto Dutra palestrou para associados do Rotary Club São Paulo Nove de Julho, Distrito 4420, a convite da presidente 2012/13, Emiliana Camargo Siqueira, durante um café da manhã, sobre Educação, abordando o Desenvolvimento Humano e as Novas Gerações. A reunião aconteceu no Restaurante Floriano, localizado no bairro do Itaim Bibi, na capital paulista.

Na apresentação, Dutra explanou sobre diversos assuntos como a desaceleração da atividade econômica, que vem acarretando redução do crescimento no País, o que eleva o desemprego, em especial dos jovens, na fase de ingressar no mercado de trabalho. Para Dutra, governos e consumidores endividados não tem como pagar suas dívidas. “O crédito anda emperrado e o futuro assusta, pois os países estão perdendo o jeito de produzir. A mão de obra está sendo substituída por máquinas modernas ou mão de obra mais barata”, avaliou o escritor.

Outro assunto abordado na palestra foi a Educação. Benedicto Dutra alerta que “a Educação deveria ser o preparo para uma vida de continuado progresso com respeito à natureza e propósitos de vida”. A inclusão social deve surgir desde as creches e a pré‑escola.  A questão da natureza é muito importante, pois o contato das crianças com a natureza, juntamente com esclarecimentos de educadores preparados, “capacitam os menores para uma visão da grandeza dos mecanismos naturais e da própria vida, sendo a base indispensável para a formação de seres humanos de qualidade com generosidade no coração. A humanidade retrocedeu e muito, pois quando o ser humano deixa de buscar a compreensão da vida e do mundo é sinal de que perdeu muito de sua essência”, comentou o palestrante. O meio ambiente atrelado ao ser humano permite a interação tão propalada no mundo moderno.

Para Benedicto Dutra, o Desenvolvimento Humano precisa caminhar rumo ao progresso, com perseverança e a aglutinação de vontades em torno do ideal de buscar a continuada melhora do indivíduo. “Incluindo-se a saúde, a educação, a sustentabilidade econômica e a utilização dos recursos naturais de forma sábia, sem destruir a “galinha dos ovos de ouro” da natureza. Temos de nos adaptar também às mudanças climáticas, zelando pelas florestas e mananciais”, encerrou.