“Somos vítimas da miséria pelo avesso, porque poderíamos ter um país muito melhor se fôssemos mais generosos. Menos egoísmo seria bom para o ‘mercado’. Mas, a ‘tigrada’ do poder só pensa a curto prazo.
E o problema é que ninguém sabe o que fazer. Zygmunt Bauman, o filósofo polonês, estudioso da sociedade contemporânea, criador do conceito de ‘modernidade líquida’, diz coisas excelentes em um diagnóstico do mundo atual.
Aí, ele propõe três caminhos para diminuir a pobreza no mundo:
- conscientizar as pessoas de que crescimento econômico tem limites;
- mudar a lógica social dos governos, para que os cidadãos enriqueçam suas vidas por outros meios que não apenas bens materiais; e
- convencer os capitalistas a distribuir lucros não apenas segundo critérios financeiros, mas em função de benefícios sociais e ambientais.” (A. Jabor)