O magnetismo terapêutico ocupa uma das posições de liderança no desenvolvimento progressivo do gênero humano.
Quando falo dos magnetoterapeutas entende-se com isso exclusivamente pessoas sérias e capacitadas, dispostas a ajudar a humanidade com vontade sincera. Não acaso o grupo daqueles que, com insignificante irradiação mediana, muitas palavras e gestos misteriosos, supõem realizar algo de grande.
Uma inquietação nervosa passa hoje pelas fileiras daqueles corajosos, que já há anos, em tantos casos, ofereceram aos seus semelhantes a melhor dádiva terrena que podiam ofertar: a cura de vários sofrimentos por meio do assim chamado magnetismo de seu corpo, ou mediante a transmissão de correntes semelhantes provenientes da matéria fina, do Além.
Infelizmente se procura, sempre de novo, denominar a classe dos magnetoterapeutas como de pouco valor, senão até algo pior, a fim de embaraçá-los e de oprimi-los. Com muito alarde se exagera demasiadamente as exceções isoladas, onde a vil ganância criou caracteres desonestos, ou onde de antemão já havia intenções fraudulentas como motivação, visto nem sequer ter existido essa bela dádiva nos praticantes.
Olhai em redor: onde é que
não existem enganadores e charlatães? Encontram-se por toda a parte! Em outras profissões até muito mais ainda. Por esse motivo cada um vê aí, nessas hostilidades, imediatamente e de modo claro, o mal freqüentemente
intencional.
Mas a inveja, e mais ainda o medo, fazem crescer agora o número dos adversários e dos inimigos. Em rodas de cerveja e vinho
essa arte terapêutica, evidentemente,
não pode ser adquirida.
Ela exige pessoas sérias e, acima de tudo, equilibradas e sadias!
A maior raiz de toda a inveja, certamente, reside
nisso, o que acarreta então as principais hostilidades, pois condições de tal espécie não são hoje fáceis de preencher. E o que aí se perdeu, não será possível recuperar.
Além do mais,
legítima e vigorosa força curativa não se aprende. É uma dádiva, que qualifica de convocado aquele assim agraciado.
Quem quiser oprimir tais pessoas, prova que
não tem diante dos olhos o bem da humanidade, muito menos ainda no coração. Sobrecarrega-se assim também com uma culpa que terá de lhe ser fatal.
O pequeno grupo desses corajosos não precisa temer. Os obstáculos são passageiros. Na realidade constituem um sinal seguro de uma breve, alegre e altiva ascensão.