Portanto, não é a velocidade que deploro, mas o seu abuso. Sua inutilidade. As idiotices cometidas. A velocidade tornou-se uma droga e colocou sua terrível pata sobre a nossa sociedade. Vivemos num imenso cronômetro, o olho fixado na pequena agulha dos segundos, porque um segundo "é dinheiro". No entanto, um segundo também é "morte".
Também na vida, nossas decisões são como a escolha de entroncamentos ferroviários. Se persistirmos no erro poderemos ir ao encontro do desastre.
Fonte:
Desastres ferroviários (Estadão)