O filme francês,
Entre os muros da escola, mostra as atuais dificuldades que os professores enfrentam. Os alunos chegam às escolas sem condições de aprender, pois os pais nem sempre têm o preparo para educar os filhos formando a base. As escolas transmitem muitas informações aos alunos, contudo sem apresentarem o essencial da vida.
Sem arrogância professor Françoise permitia aos alunos falarem de igual para igual. Ele estimulava os alunos a fazerem o autoretrato falando da própria vida, no entanto ele poderia ter estimulado nos alunos a busca de respostas para as perguntas: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Qual o propósito da vida?
Diante das dificuldades atuais temos que pensar em como poderemos melhorar a qualidade humana dos alunos; muitos deles querem desistir, revoltando-se, pois percebem que pouco aprendem sobre a vida. Nesta fase de tantos desajustes familiares e crise econômica, as massas despreparadas se tornam mais densas. Os governos precisam encarar como prioridade as verdadeiras necessidades educacionais da população.
É imperioso reverter a baixa qualidade de vida resultante da falta do propósito de buscar a permanente evolução humana. Estamos enfrentando uma grave crise social e muitos professores não conseguem evitar o constrangimento emocional nas salas de aula.
Os estudantes devem ser estimulados a buscar o conhecimento de si mesmos e da vida de forma natural, eliminando o ódio e a revolta, fortalecendo a individualidade, aprendendo a ter respeito e consideração pelo próximo. Eles têm que aprender a ler e a falar corretamente, mas os textos devem conter ensinamentos sobre a vida para que eles possam entendê-la, e então ficarem aptos a descobrir as artes, as ciências, as profissões, tornando-se cidadãos úteis e benéficos. Compreendendo o significado da vida, tudo o mais se torna proveitoso e utilizável.