IDA, filme polonês, em branco e preto, Diretor: Pawel Pawlikovsky, nascido em 1957.
Um filme para refletir sobre a vida. Sobre a situação em que nos encontramos e nos conflitos criados pelos humanos que, em sua maioria, ainda desconhecem o sentido da vida. Uma menininha abandonada é entregue a um convento. Tudo que ela aprendeu foi entre os muros daquele edifício de vida austera. Com o passar dos anos, numa vida de clausura, foi se firmando na vocação de ser freira.
A Madre Superiora comunicou que ela tinha uma tia, e que deveria ir conhecê-la antes da confirmação dos votos na vida religiosa.
A tia de Ida era diametralmente o oposto, de um realismo áspero e irônico, vivia buscando prazeres para preencher a sua vida vazia, judia, comunista, lutadora contra a violência nazista. Assim Ida se descobre como descendente de judeus perseguidos e exterminados, sua estrutura emocional balança, ela perde o chão sem saber mais o que fazer na vida.
Então, ela descobre a vacuidade da rotina da vida dos seres humanos entre trabalho, procriação, envelhecimento e morte. Como muitas pessoas não percebe o significado maior da vida, assustada, sem a percepção de alvos mais elevados da humanidade, acaba voltando para a zona de conforto do convento.