A água está presente em tudo, do nosso corpo, aos alimentos e na maioria dos produtos que consumimos. Sem água a vida se esvai. O mais lamentável na espécie humana é a displicência e o comodismo de não querer olhar para o futuro com responsabilidade.

A questão da água é seriíssima, assim como a dos dejetos humanos. Da mesma forma como nos preocupamos em ter com o que se alimentar e com a água potável, deveriam as nossas preocupações também estarem voltadas, na mesma intensidade, para a preservação das florestas, o destino do lixo e o tratamento do esgoto.

O ciclo da água é perfeito. Nascentes, rios, mananciais, solo, florestas, sol, chuvas, tudo interligado, até que o homem passou a interferir arbitrariamente, sem observar como a natureza funciona. As margens dos rios e em torno das nascentes precisam ter preservada a sua vegetação sob pena de perderem a força e irem secando. O resultado está aí na nossa frente: o risco da falta de água.

A população tem aumentado continuadamente e se concentrado nas grandes cidades, o consumo na agropecuária aumentou vertiginosamente. Se de um lado o consumo global de água vai num crescendo, a destruição das florestas, a poluição dos mananciais e as alterações nos índices pluviométricos estão reduzindo as reservas hídricas no Brasil e no planeta. Sem água não há condições para a vida.