“Tão logo o ser humano, em sua atividade, deixar como base a natureza permanecer realmente natureza, não procurando interferir nela nem modificá-la em suas espécies, mas sim exclusivamente trabalhar de modo construtivo, através da promoção de um desenvolvimento sadio, isto é, não torcido, então é que encontrará e receberá também a plena coroação de suas obras, o que até agora nunca poderia esperar, porque tudo quanto é violentamente desviado do natural só pode ocasionar, no crescimento, coisas ainda mais torcidas, que não possuem consistência própria nem durabilidade.” - Mensagem do Graal, Abdruschin
Eis as consequências:
O Instituto de Resiliência de Estocolmo publicou, em 2009, um vigoroso estudo interdisciplinar sobre os limites ou fronteiras planetárias.
As mudanças climáticas são apenas um dos limites ultrapassados pela ação humana: a perda de biodiversidade e o desequilíbrio do ciclo do nitrogênio pela agricultura industrial são outros processos que já fugiram do controle. Mas a acidificação dos mares, as mudanças no uso do solo, os desequilíbrios no ciclo do fósforo, a utilização da água potável disponível e a destruição do ozônio estratosférico são outros processos conhecidos que estão escalando.
Além disso, a ciência ainda não conhece bem quais seriam os impactos da crescente poluição química e a emissão de aerossóis na atmosfera sobre o Sistema Terra. Quando uma destas fronteiras é ultrapassada, ela desloca outras, em uma dinâmica complexa. Enfrentamos um conjunto de desequilíbrios crescentes e cumulativos, que estão escalando cada vez mais rapidamente.