Fiquei bem impressionado ao participar de encontro promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá, realizado no dia 9 de maio de 2017 para discutir o tema
Retomada Brasileira da Produtividade – O papel da Educação a longo prazo. Desde o acordo de Bretton Woods, em 1944, a economia do mundo gira em função de dólares. Japão, China, Coréia do Sul, logo perceberam isso buscando adequada política cambial e monetária, resultando em acúmulo de reservas na moeda líder. No Brasil, a situação é embaraçosa porque fez o contrário, descuidando das contas internas e externas, e seu passado é de pouco trato na educação e produtividade.
Participaram do encontro os oradores: Marcos Lisboa (presidente do Insper), Ana Maria Bonomi Barufi (economista do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco), Octavio Barros (ex-chefe do Departamento de Economia do Bradesco e atual consultor econômico da instituição), Betina von Staa (Coordenadora do Censo EAD.BR da Associação Brasileira de Educação a Distância), Daniel Branchini (Psicólogo, Máster em Análise Econômica pela FGV-SP), Naercio Menezes Filho (professor do Insper), e Francisco Itzaina (presidente da SSI Associados).
Foi um evento de importância magna num país que desde 1889 descuidou da educação e do preparo das novas gerações. No debate, um dos focos foi a baixa disposição dos alunos para o aprendizado contínuo, apresentando como contraponto o exemplo da cidade de Sobral (CE), que tem obtido avanços significativos na formação de seus jovens.
Lamentavelmente os jovens perderam a consciência da importância do aprendizado na escola e na vida, num mundo em constante transformação devido ao acelerado desenvolvimento tecnológico, que se choca com o ritmo lento para a adaptação das capacitações humanas. Uma iniciativa dessa natureza tem de ser replicada para que possa alcançar nível nacional, pois o país tem perdido terreno.
A humanidade precisa mudar de sintonia. O foco deveria ser a busca de melhores condições gerais de vida que possibilitem a evolução das pessoas que se dispõem a aprender e a trabalhar com eficiência para, dessa forma, embasar a atividade econômica.