O protecionismo foi muito utilizado na Europa durante a fase do mercantilismo (séculos XVII e XVIII). Os reis absolutistas criavam barreiras alfandegárias, aumentando os impostos de importação. Desta forma, dificultavam a venda de produtos do exterior em seu território provocando o seu encarecimento, assim os produtos nacionais ficavam sempre mais baratos, atraindo os consumidores, gerando empregos, reduzindo a saída de dinheiro para fora.
Protecionismo prega um conjunto de medidas a serem tomadas no sentido de favorecer as atividades econômicas internas, reduzindo e dificultando ao máximo a importação de produtos e a concorrência estrangeira. Tal teoria é utilizada por praticamente todos os países, em maior ou menor grau.
Na segunda metade do século XX, o protecionismo começou a perder força. Com o processo de globalização da economia, muitas barreiras alfandegárias caíram e o comércio internacional passou a ser estimulado.
Com a recente decisão americana de impor taxas para a importação de aço e alumínio, evidencia-se o desequilíbrio das relações comerciais no mundo globalizado; não basta os Estados Unidos voltarem atrás. A boa convivência mundial requer a reestruturação econômico-financeira que gere equilíbrio nas relações entre os povos.