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Os anos 1960 no Brasil

Benedicto Ismael C. Dutra
29/03/2019



 Naqueles anos da década da 1960 eu era estudante na Universidade de São Paulo (USP), também descontente com a situação do povo brasileiro e com as interferências e dominação externa. Com a inquietação da juventude, eu queria conhecer as causas do sofrimento e miséria existentes na Terra. As leis da Criação jamais poderão ser burladas impunemente. O ser humano tem a livre resolução: pode contribuir para a melhora geral das condições de vida no planeta, ou dá espaço ao seu querer egoístico para satisfazer sua vaidade e cobiça de poder, mas terá de arcar com as consequências.

O grande impacto na vida veio a partir do século 20 através da ascensão do dinheiro papel, ou de quem detém o seu controle. Uma ideia bem ao estilo de Machiavel, trabalhada por séculos para criar a mercadoria das mercadorias desejada por todos. O cenário nos anos pós-guerra era de confronto violento de ideias entre os adeptos do Capitalismo, Socialismo e Igreja, por vezes velado, por vezes ostensivo.

Numa reunião com o pessoal do centro acadêmico, votei contra a proposta de greve, pois lá estávamos estudando sem pagar, com professores de valor, e propunham greve só para bagunçar. Fui vaiado e atacado moralmente pelo farisaísmo mal disfarçado de seres humanos que só aparentam estar do lado do bem geral, mas não fortalecem a boa vontade, apenas o confronto e ódio mútuo. Estava tudo preparado para a tomada do poder. Inspirados por Castro, Guevara e Vandré davam o tom.
 
Apesar de vários erros, o futuro dirá que o sol da liberdade permaneceu raiando no horizonte do Brasil, embora muitos seres humanos não souberam aproveitar. E perguntamos, como está a liberdade na Venezuela, em Cuba, na Rússia ou China?
 
Pesquisar as causas profundas da miséria é dever de todo ser humano. O mundo vive uma fase difícil na qual se evidenciam as consequências do acúmulo dos erros e dos falsos conceitos sobre o significado da vida. Há toda uma plataforma que vem destruindo o caráter das novas gerações há muitas décadas, tudo revestido de modernismo e falso amor. Mesmo sabendo da grande decadência geral, tem dias que ela parece mais gritante e difícil de sanear porque por todos os lados vemos incompreensíveis baixarias. Para que pudéssemos entender a realidade, Roselis von Sass nos ofereceu valiosos esclarecimentos como no livro O Juízo Final.
 



Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini e é associado ao Rotary Club de São Paulo. É articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012...e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens” ,“A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin - Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7
Comentários:


B. Dutra comentou em 30/03/2019 - 07:03:43

O Brasil deveria ter se consolidado como polo de atração da Luz e da Verdade para o bem da humanidade. O que deu errado?

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