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O ALERTA DE SANDY

Jorge Pontual
11/12/2012



Milênio - Um programa de entrevistas nota dez. Para um futuro melhor acho que não bastaria essa economia de guerra proposta. Temos de pensar algo que revolucione o comportamento humano até agora tão imediatista e irresponsável. Temos de buscar a compreensão do sentido da vida, pois o fato de tudo ser perecível no mundo material deveria nos levar a uma reflexão espiritualista, conforme propôs Abdruschin na sua Mensagem do Graal.


Com a bolsa de Nova York fechada por dois dias por causa do furacão Sandy, dá até arrepio reler este trecho do livro de Paul Gilding. Ainda não parece ser este o momento do “Grande Acordar” (Great Awakening) que ele anuncia como inevitável, mas quase.

Este furacão não destruiu nem paralisou Nova York como poderia (estávamos 200 km ao Norte do centro) mas serviu para trazer a discussão do aquecimento global de volta, senão na disputa pela Casa Branca (de onde está totalmente ausente), pelo menos nos círculos mais esclarecidos e nas redes sociais.

Desastres como este, diz Gilding baseando-se nas previsões dos meteorologistas, se tornarão cada vez mais freqüentes e levarão ao “Grande Acordar”. Ele acha que é inevitável. Pode não estar correto, acho impossível prever, mas merece ser ouvido e discutido.

Gilding não acredita em mudanças lentas e paulatinas. Para ele, o investimento em fontes renováveis de energia é louvável mas sozinho não resolve nada. Só mesmo uma revolução política radical que crie uma “economia de guerra” para enfrentar o aquecimento da atmosfera poderá ter sucesso, e por isso ele diz que essa revolução será inevitável, e bem sucedida.

Não sabemos. Mas levamos Gilding a Times Square para conversar sobre isso. No livro, ele conta que foi em Times Square que percebeu que a mudança não seria gradual. Que a sociedade de consumo é forte demais para mudar gentilmente. Só mesmo um furacão para derrubá-la.

Gilding estava de passagem por Nova York, de férias com a família. Vive com a mulher e os três filhos numa fazenda num lugar remoto da Austrália, a ilha da Tasmânia. Produz seus próprios alimentos e fontes de energia e acredita que sua família será autossustentável quando, num futuro não muito distante, acontecer a “Grande Ruptura”.

Aproveitamos a entrevista com Gilding e essa locação para experimentar um novo formato no Milênio: gravar a conversa enquanto andamos por um lugar que tem a ver com o assunto, e acho que deu certo. Os repórteres cinematográficos Gui Machado e Rob Langhammer e o operador de áudio Guihermo Pena-Sapia andavam, de costas, na nossa frente, enquanto Paul e eu conversávamos.

Foi pra mim bastante desconfortável, prestar atenção ao mesmo tempo na conversa e nessa megaoperação televisiva.

E Times Square, mesmo num domingo de manhã, é um lugar barulhento e tumultuado. Mas Gilding tirou de letra. E gostou da conversa. Espero que você também goste.

Fonte: G1



Comentários:


Ricardo (ricardo.giglio@hotmail.com) comentou em 19/09/2013 - 19:09:25

Gostei muito desta entrevista, existe este artigo escrito, tem algum livro sobre isso,

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